1. Introdução:
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) foi reconhecido como doença somente na década de 1980. Entretanto o diagnóstico só era dado quando não houvesse outro transtorno psíquico concomitante. Por exemplo, um indivíduo com Transtorno Bipolar e sintomas para TAG só recebia o primeiro diagnóstico. Isto foi muito limitante, uma vez que aproximadamente 70% dos casos de TAG têm outra condição psiquiátrica. Somente em 2014 passou a ser um transtorno que é sempre diagnosticado quando presente.
Por este motivo o conhecimento em relação à patologia ainda é inicial, pois estudos sobre TAG são em muito menor quantidade e qualidade que aqueles sobre transtornos que são reconhecidos como entidades diagnósticas há mais tempo, como Transtorno Depressivo Maior. Muito ainda se tem para conhecer sobre a condição, os prejuízos dela decorrentes, seu prognóstico e seu tratamento.
Estima-se que de 5 a 10% da população adulta seja portadora de TAG, sendo que algumas categorias profissionais pode chegar a 20% ou mais. Em relação ao sexo, atinge duas mulheres para cada homem.
Trata-se de patologia que em geral inicia com seus primeiros sintomas ainda na infância ou adolescência. É muito comum portadores da condição referirem “sempre fui ansioso”, “tinha muito medo de tudo quando era criança”, “sou muito preocupado desde que me conheço por gente”.
O conjunto de sintomas necessários para o diagnóstico propriamente dito geralmente está presente entre os 20 e 30 anos de idade. A demora entre a manifestação do transtorno e o início do tratamento é grande, sendo estimada de dez a vinte anos.
O GAD-7 é um instrumento auxiliar no diagnóstico de TAG. Para respondê-lo clique aqui. Lembre-se: nada substitui a avaliação do psiquiatra.
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Dr. Daniel Maffasioli Gonçalves – Psiquiatra em Florianópolis e Caxias do Sul
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