1. Introdução:
A denominação Retardo Mental vem sendo substituída paulatinamente por Deficiência Intelectual (DI). Trata-se de uma patologia que ocorre em 2 a 3% da população e é caracterizada por nível de inteligência abaixo da média. Como resultado alguns sintomas e déficits estão presentes.
Os principais fatores de risco são:
. idade materna avançada;
. desnutrição materna;
. má assistência na gestação ou no parto;
. doenças infecciosas na gestante: sífilis, rubéola, toxoplasmose;
. uso materno de álcool, drogas, alguns medicamentos (medicamentos teratogênicos) e tabaco;
. genéticos;
. traumas ou baixa oxigenação cerebral durante ou logo após o parto;
. baixo peso ao nascer;
. doenças infecciosas: meningoencefalites, sarampo, neurocisticircose, etc;
. trauma cranioencefálico.
O diagnóstico pode ser feito em qualquer momento entre os primeiros meses de vida até os primeiros anos em escola regular. Isto geralmente depende do grau de deficiência. Quando mais grave é evidenciado precocemente. Quando mais leve os déficits serão melhor percebidos nos primeiros anos escolares através das dificuldades de atender às demandas acadêmicas. Dois domínios diagnósticos devem estar presentes:
1. Déficits intelectuais: confirmados pela clínica e por testes de quoficiente de inteligência (QI), que será abaixo de 70 pontos (o normal médio é de 100 pontos);
2. Déficits funcionais adaptativos: são prejuízos nas habilidades para comunicação, participação social, vida independente e funcionamento acadêmico e profissional.
2. Como é feito o diagnóstico:
O diagnóstico é feito quando ocorrem atrasos para atingir os marcos de desenvolvimento (habilidades relacionadas ao desenvolvimento neuropsicomotor) na idade esperada. Podem ocorrer, por exemplo, atrasos para começar a engatinhar, caminhar, falar, etc.
Para saber quais são os marcos de desenvolvimento de acordo com a idade clique aqui.
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Dr. Daniel Maffasioli Gonçalves – Psiquiatra em Florianópolis e Caxias do Sul
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