1. Introdução:
O termo Autismo tem origem na palavra grega autós, que significa “voltar-se para si mesmo”. A denominação foi introduzida pelo psiquiatra suíço Eugene Bleuler em 1911.
Décadas depois, em 1945, o psiquiatra Leo Kanner descreve em sua obra “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo” casos de crianças em que se verificava duas características fundamentais: dificuldades em se relacionar com os seus pares e familiares, resultando em isolamento de vários graus, e comportamento obsessivo, rígido e repetitivo. Em 1949 Leo Kanner denominou esta condição de Autismo Infantil Precoce, enfatizando que os sintomas estavam presentes já na primeira infância.
Até pouco tempo atrás o Transtorno do Espectro Autista (TEA) era dividido em subtipos, como Síndrome de Asperger e Síndrome de Rett. Nas edições atuais dos manuais diagnósticos usados em psiquiatria, DSM 5 e CID 11, os transtornos do tipo autista estão todos reunidos na categoria diagnóstica denominada TEA. Todos os subtipos, colocados em separado anteriormente, foram ali incluídos.
Estudos sobre prevalência (ocorrência de uma doença na população) foram conduzidos nos Estados Unidos e indicam a presença de TEA em aproximadamente 2% das crianças com oito anos de idade e em torno de 1,3% das crianças com quatro anos de idade. Essa diferença se deve ao fato de que os casos leves tendem a ser diagnosticados mais tardiamente. A proporção entre sexo masculino e feminino é de 3:1.
A prevalência de TEA vem aumentando nos últimos anos. Não está claro se é um aumento real ou simplesmente mais casos estão sendo identificados, sendo que a segunda explicação parece ser a mais plausível. Uma vez que o assunto vem sendo mais abordado na mídia, é de se esperar que a procura por diagnóstico tenha aumentado e, como consequência, haver um crescimento no registro de casos.
A escala M-CHAT R é um teste de rastreamento para TEA realizado através da avaliação da presença de sintomas entre os 16 e 30 meses de idade. Pode ser aplicada em bebês dessa idade ou então em pessoas de mais idade usando informações sobre este período da vida. Para respondê-la clique aqui.
Para rastreamento de sintomas de TEA em crianças de 4 a 11 anos é utilizado o teste AQ-10 versão para Criança. Para acessá-lo clique aqui.
Para rastreamento de sintomas de TEA em adolescentes é utilizado o teste AQ-10 versão para Adolescente. Para acessá-lo clique aqui.
Para rastreamento de sintomas de TEA em adultos é utilizado o teste AQ-10 versão para Adulto. Para acessá-lo clique aqui.
Lembre-se: nada substitui a avaliação do psiquiatra.
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Dr. Daniel Maffasioli Gonçalves
Médico Psiquiatra Florianópolis
CRM/SC 20397–RQE/SC 11560