O transtorno se manifesta em cinco domínios:

1. Cognitivo: excitabilidade mental, preocupação excessiva, dificuldades de concentração, dificuldades em manter a atividade intelectual e cognitiva, problemas de memória e pensamento ineficiente e improdutivo;

2. Emocional: irritabilidade, tensão emocional, incapacidade de sentir prazer e aborrecimento;

3. Físico: cefaleias e outros tipos de dores (usualmente estes sintomas predominam), sensibilidade excessiva a barulhos e a outros estímulos sensoriais, intolerância a mudanças de temperatura no ambiente (especialmente frio), fraqueza generalizada, sintomas gastrointestinais, zumbido, palpitações e disfunção sexual;

4. Energia: fadiga física e mental (cansaço rápido e excessivo), indisposição e desânimo;

5. Sono: insônia inicial (dificuldade para pegar no sono) e/ou intermediária (despertares noturnos com dificuldade para retomar o sono), sensação de sono não reparador e sonhos perturbadores frequentes.

É comum que os portadores procurem com frequência auxílio médico por variadas queixas físicas vagas, tais como dor, problemas gastrointestinais, tontura, etc. Eles ficam muito confusos em relação a seus sintomas e por isso tendem a apresentar muita dificuldade em fazer um relato adequado de suas queixas. Isso é exacerbado pelas dificuldades de concentração, memória e raciocínio

Das informações disponíveis, sabe-se que tende a ser crônico e com início na adolescência ou começo da idade adulta. Tem caráter flutuante, ou seja, os sintomas tendem a entrar em remissão e recorrer ao longo dos anos. A intensidade com que a patologia se manifesta durante a vida varia muito e pode ser influenciada por condições ambientais e pessoais.

Importante ressaltar que, assim como a maioria dos outros transtornos, existe uma demora considerável entre o início dos sintomas e a busca por tratamento com profissional de saúde mental. Isto apesar dos prejuízos que ocorrem.

O tratamento é feito com psicoterapia, sendo mais indicada a Terapia Cognitivo Comportamental. Antidepressivos e ansiolíticos podem ser usados em associação.

É relativamente comum a presença de uma ou mais comorbidades (presença de outro(s) transtorno(s) simultaneamente). Abaixo o link com artigos sobre outros transtornos psíquicos.

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Dr. Daniel Maffasioli Gonçalves – Psiquiatra em Florianópolis e Caxias do Sul
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