Este grupo abrange as hipopneias (diminuição de ar inspirado e expirado)) e as apneias (ausência de respiração). Mais comum no sexo masculino e em pessoas que roncam e são obesas. Segue a descrição dos dois tipos deste transtorno.
Obstrutivo:
Os músculos da garganta (faringe) relaxam este canal usado para respirar diminuindo muito seu diâmetro. Assim, o ar deixa de chegar aos pulmões e a pessoa acometida para de respirar ou respira com muita dificuldade.
Durante o dia ocorrem sonolência e diminuição da energia e disposição. Para o diagnóstico, a polissonografia (exame descrito abaixo) deve mostrar cinco ou mais hipopneias/apneias por hora mais os sintomas descritos. No caso de haver quinze ou mais hipopneias/apneias, já temos o diagnóstico, sem necessidade de haver sintomas.
Esta disfunção do sono tem sido relacionada como causa de hipertensão e doenças cardiovasculares devido à supressão total ou parcial da respiração, episódios que causam várias alterações no funcionamento do corpo, tais como aumento considerável de frequência cardíaca e de pressão arterial. Este é mais um motivo para que a condição seja tratada.
O tratamento baseia-se inicialmente em perda de peso. Se isto não for suficiente, usa-se um dispositivo chamado de ventilação contínua com pressão positiva. Este equipamento fornece oxigênio para o usuário de forma constante. Assim, quando ocorrem apneias/hipopneias não há queda dos níveis de oxigênio, que é fornecido pelo dispositivo.
Central:
As apneias/hipopneias de origem central são aquelas que ocorrem por uma falha do cérebro em enviar estímulo para os músculos respiratórios. São menos comuns, respondendo por menos de 5% dos casos.
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Dr. Daniel Maffasioli Gonçalves – Psiquiatra em Florianópolis e Caxias do Sul
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